Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Quando o amor vira paixão

Este é um relato breve, mas verdadeiro de quando o amor assume a forma de paixão. Sim, a paixão nunca é a primeira fase do amor, mas é uma expressão tardia do mesmo. A paixão é erroneamente ligada à fase do enamoramento, pois esta é a fase do encanto, da alegria, onde tudo é perfeito e criam-se os sonhos para o futuro. Paixão é quando o amor se reveste de sofrimento, de dor e é assim que ela se encontra neste momento, vivendo o amor em forma de paixão.             Este amor é infindável. Eles se conheceram muito novos e novos decidiram caminhar lado a lado. Ainda no início da juventude eles decidiram que não seriam eu e tu, mas que seriam um nós e este nós, seria um exemplo para todos aqueles que privassem da amizade deles. E assim, eles foram desde aquele primeiro momento, e o amor vivido por eles foi intenso, como intenso é a vida.             Quando se conheceram, ela ainda era uma menina. Sim, ele foi e é o seu único amor. A verdade é que o amor não se conjuga. Amor vive-se
Mensagens recentes

JOSÉ: A ARTE DE NÃO AMARGAR NA VIDA

Imagine um menino mimado, que o pai faz todas as vontades. Um menino que faz queixa dos irmãos e por isso, passa a ser odiado pelos mesmos. Pense num menino que é o preferido do pai e que, o pai não tem pejo de mostrar isso. Lógico que o resultado é desagradável e trágico. Os irmãos passam a odiá-lo e como consequência desejam que ele morra, mas ao invés de matá-lo, vendem-no para uma caravana que passa. José vai parar no Egito. Só, sem mimos, desprotegido, completamente abandonado e desprezado, mas Deus era com ele e isto faz toda a diferença. Contudo, José tinha tudo para ser uma pessoa amarga, incrédula e revoltada, mas ele não se deixou amargar pela vida. É vendo a trajetória dele que aprendo a olhar para a vida de forma otimista. José ensina-nos a viver uma vida plena. A primeira lição de José nos dá, é que não podemos esmorecer diante das adversidades e tragédias da vida. Ele reconhece que o que lhe aconteceu foi injusto. Sabe que cada situação vivenciada que o levaram pa

ABIGAIL: ABNEGAÇÃO E SERVIÇO

Era uma época onde os casamentos eram arranjados e por isso, ela não teve escolha. Seu marido era um homem imprudente, ruim e ingrato. Contudo, ela era uma mulher bonita, mas também sensata e sabia administrar sua casa e cuidar dos seus. Abigail não era apenas uma mulher bonita. Não era apenas sensata. Ela era inteligente, sagaz e uma mulher com iniciativa. Ela não se deixava amedrontar diante do perigo iminente. Procurava uma solução e seguia em frente. Abigail foi uma mulher virtuosa, que nos ensina como enfrentar as crises existenciais e ser alguém triunfante. Abigail nos ensina a sermos prudentes e sagazes. Ela foi avisada do perigo iminente. Quando lhe disseram que Davi vinha para destruir sua família, ela prudentemente preparou alimento suficiente para Davi e seus homens. Ela agiu com sagacidade e ao encontrar-se com ele, suplicou pela vida dos seus. Precisamos aprender com esta mulher que não foi apenas bela, mas que foi prudente e sagaz. Outra lição que ela nos ensina

A MENINA

Imagine uma menina que é tirada de seus pais, levada como escrava para uma terra distante, transformada em criada doméstica, sem direito a viver como uma pessoa normal de seus dias. Pense numa menina que tem seus direitos cerceados, onde sua vida fica sem valor e ainda por cima, tem que viver na casa daqueles que destruíram todos os seus sonhos. Uma pessoa assim deve ser amargurada, revoltada com aqueles que lhe fizeram tanto mal e que destruíram todos os seus sonhos. Contudo, a menina de quem falo, agiu de maneira completamente distinta. É esta menina que nos dá grandes lições de vida. A primeira lição que aprendo com ela é que, por mais que tragédias aconteçam e acontecem, não se pode perder a fé em Deus. Ela vê o seu senhor doente de lepra, sofrendo e diz que gostaria que ele estivesse diante do profeta de Deus, pois seria curado. Ela olha para as tragédias da vida, reconhece que elas acontecem, mas continua firme na sua fé em Deus, mostrando que Ele é Soberano. Tragédias aco

Jónatas: Filho e amigo sem igual

Ele tinha tudo para ser arrogante. Poderia ser uma pessoa que não se importava com os demais. Tinha a possibilidade de priorizar coisas em vez de pessoas. Poderia ser alguém que valorizasse mais sua posição, ser orgulhoso e não permitir que ninguém lhe fosse superior, afinal de contas ele era o filho de rei. Jónatas, o filho do rei Saul, poderia ser tudo isso, mas não foi nada disso. Sua história de vida é marcante e simplesmente maravilhosa. Precisamos conhecer mais sobre ele e sobre as suas atitudes. É preciso aprender a viver como Jónatas. Jónatas mostra que na vida, filhos jamais devem abandonar os seus pais. Quando lemos a história de Jónatas, percebemos claramente pontos de tensão na relação com seu pai. Há problemas sérios entre eles, mas nenhum dos problemas foi suficientemente forte para separa-lo de seu pai. Ele esteve com o pai até o fim. Juntos na vida e na morte. A primeira lição de Jónatas é que filhos jamais devem abandonar seus pais, apesar das divergências que pos

APENAS O EVANGELHO E NADA MAIS QUE O EVANGELHO

José Régio tem um poema que me revejo cada vez mais nele. “Não vou por aí”. Confesso que esta é a declaração que faço para alguns que se dizem líderes religiosos, mas que não passam de comerciantes da fé. É impressionante o marketing que é feito e como há gente que aceita e segue os que se apresentam com títulos, ou até mesmo, que rasgaram o título e desejam apenas ser tratados por seus próprios nomes. Não vou por aí. Não sigo ideias malucas e promessas de prosperidade, onde apenas os líderes enriquecem, e o simples membro continua com sua vida regrada, apertada, para não dizer com a corda no pescoço. Não dá para seguir quem promete bênçãos e vende a fé e viaja em jato privado que está no nome da igreja ou de uma instituição, mas o membro comum não tem o direito de sequer entrar no tal avião que afinal, é da instituição que ele é membro e sendo assim, também um dos que tem direito de usufruir de tal bem. Não vou por aí e não tem como ir. Não dá para seguir líderes que tentam de

QUANDO A MORTE CHEGAR

Quando a morte chegar Quando a morte chegar, há de me encontrar de braços abertos. Talvez eu esteja fragilizado, desgastado pelo tempo ou quem sabe acamado, não sei, mas uma coisa tenho certeza, ela vai chegar e será aceita, até porque chegará na hora certa. Se assim é, devemos voltar a falar sobre ela, pois o “progresso tendeu inevitavelmente a marginalizar a morte.” (Grillo, 2016). Não desejo evitar falar sobre ela, até porque a morte nos ensina a viver. Quando a morte chegar, virá declarando que eu vivi e quero que ela chegue quando eu estiver rodeado por aqueles que me são importantes. Não quero que ela me encontre só. Walter Oswald (Osswald, 2013) diz: “Morrer sozinho, separado por cortinas dos companheiros de enfermaria, sem apoio nem consolo não pode ser considerado resposta ao desejo de uma boa morte.” Portanto, que quero que ela me encontre cercada por aqueles que eu amo e que me amam. Quero que seja estilo Jacó, abençoando filhos e depois recolhendo-se e partindo